Filarmônica de Minas Gerais dá início às Obras Sinfônicas de Beethoven em sua maratona, com orquestra maior e solistas convidados
Concerto deste sábado, dia 10, pode ser assistido ao vivo no canal da Orquestra no YouTube e pela Rede Minas de Televisão
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BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A Filarmônica de Minas Gerais entra numa nova fase da Maratona Beethoven, que celebra os 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven, e apresenta, neste mês de outubro, ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, as obras sinfônicas de Beethoven. Neste sábado, dia 10 de outubro, às 18h, a Orquestra recebe a soprano brasileira Camila Titinger e o ator Antonio Grassi, hoje também diretor-presidente do Instituto Inhotim. Sob a batuta do regente assistente da Filarmônica, maestro José Soares, a Orquestra interpreta a Abertura Coriolano, op. 62. Em seguida, Camila Titinger interpreta as obras Ah! Perfido, op. 65, e Egmont, op. 84. Nesta última obra, a soprano ganha a companhia do ator Antonio Grassi, que faz o papel de narrador. O concerto será transmitido pelo Canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão.
A Maratona Beethoven, criada em agosto para substituir apresentações suspensas desde o final de março, compreende concertos que exploram tanto a obra camerística quanto sinfônica do grande gênio da música universal. Os concertos estão sendo transmitidos ao vivo diretamente da Sala Minas Gerais, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias para a reabertura da Sala Minas Gerais. O formato da Maratona permite à Filarmônica ocupar a Sala Minas Gerais gradualmente, com a segurança necessária para músicos e equipe técnica.
Este concerto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Aliança Energia e CBMM, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu diretor artístico e regente titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012, e foi indicada como Melhor Grupo de Música Clássica do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado neste ano pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, está indicado ao Grammy Latino 2020.
Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.
A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.